Pela primeira vez no Brasil o cantor e compositor Roger Waters, ex-integrante do grupo de rock progressivo Pink Floyd, trás o show The Wall. O espetáculo, que foi lançado em 1979, teve apresentações em Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo.
Além dos clássicos "Another brick in the wall", "In the flash" e "Comfortably Numb", Waters prestou homenagem e dedicou o show ao brasileiro Jean Charles de Menezes, morto por engano pela unidade da Scotland Yard, após ser confundido com um terrorista em Londres. O músico, que perdeu o pai na Segunda Guerra Mundial tem uma ligação forte com pessoas inocentes que são massacradas em conflitos armados, e seus shows têm um ideal político muito forte.
Foto: Juliana Brandi |
Em entrevista a Globo, Roger Waters afirmou que depois de 35 anos seus valores e modo de pensar continuam os mesmos, e que luta pela quebra de barreiras entre povos distintos.
Cerca de 50 mil pessoas lotaram o estádio do Engenhão no Rio de Janeiro, entre eles o fã Cícero Braz Brandi de 51 anos. Ele esteve presentes na última apresentação de Waters no Brasil em 2007 no show "The Dark side of the moon", e possui a discografia completa do grupo, entre CDs, DVDs e LPs, além de camisas, quadros, revistas, etc. Contou que esperava pelo show desde que foi lançado nos anos 80, e que foi incrível. "Um show é a apresentação de um trabalho. The Wall é o exemplo de um trabalho impecável de um perfeccionista, Roger Waters."
Foto: Juliana Brandi |
Na época em que foi lançado The Wall rendeu quase 30 shows no mesmo ano, e agora aparece mais elaborado e com impressionantes efeitos visuais. Até hoje já foram mais de 150 apresentações no mundo todo. Durante o show, um muro de 140 metros é construído e cobre a parte da frente do palco, surgem então bonecos gigantes infláveis, fogos, projeções de cenas do cantor e do filme.
Por Juliana Brandi
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