quarta-feira, 13 de junho de 2012

Campanha de doação de sangue

Com o objetivo de divulgar a importância da doação de sangue e repetindo o sucesso do ano passado, o Hemominas está realizando a Campanha de doação de sangue.

Essa ação, nomeada “Projeto na Veia”, é uma campanha do Hemominas, como forma de chamar a atenção dos consumidores, principalmente durante esse período do ano, em que há uma queda no número de doadores devido as baixas temperaturas e grande incidência de doenças respiratórias.

Segundo Márcio Rinco, gerente administrativo do Hemominas, essa mesma campanha foi realizada no Natal do ano passado e foi de grande valia, aumentando significativamente o número de doadores.
 


Por: Olívia Duque

Exposição exibe Juiz de Fora em 360º

Começou nesta quinta-feira, dia 07de junho, em Juiz de Fora a exposição JF 360º. A mostra é uma coletânea de fotos que foram tiradas ao longo de sete anos pelos fotógrafos Kemptom Vianna e Mike Britto.

As imagens mostram a cidade sob vários ângulos e cenas diferentes. O evento também marca o lançamento do livro de mesmo nome. A exposição é um projeto financiado pela Lei Murilo Mendes de incentivo a Cultura, e o livro Juiz de Fora 360º é um projeto aprovado na Lei Rouanet.
 

Lucia Oliveira, fã dos fotográfos, afirma que além de ser um trabalho de grande qualidade, expõe a cidade com outros olhos, de uma maneira incrível.
 


A mostra é aberta ao público e será exibida na Praça de Eventos no Independência Shopping até o dia 1º de julho.

Por: Olívia Duque

artigo: Um mundo desconhecido



Todo dia, seguia a mesma rotina: acordava, e começava a andar pelas ruas pedindo esmolas. Você já reparou nos mendigos? Alguém já se perguntou de onde eles vieram e para onde vão?
Pessoas que não possuem identidades, totalmente excluídas do sistema por diversos problemas como alcoolismo, drogas, doenças mentais, desavenças com familiares, desemprego, desilusão com a vida e outros. É muito triste saber que este mundo existe! Mas é real! Ele existe, quer o vejamos ou não! Enquanto estou escrevendo no conforto da minha casa, existem pessoas preocupadas em ter um jornal para se cobrir e tentar sobreviver ao frio da noite, para chegar vivo no dia seguinte.

Pelas ruas, mãos humilhadas se estendem; nos tocam e pedem. Já conhecem o que é desprezo, o que é fome, o que é sede. Conhecem um lado da vida que nós não conhecemos. 
Então fica uma pergunta: por que esta gente não arruma um emprego? Por que ficam pedindo, ao invés de trabalharem? Não tem como resolver este problema se estas pessoas solitárias, talvez doentes, desamparadas e sem escolaridade, não têm interesse do poder público, não há interesse político voltado para todos eles.

Dá pra entender que somos um país em dificuldades; só não deu pra entender, ainda, que um país como o nosso, com tanta gente miserável morando nas ruas, com milhões de pessoas passando fome, que ainda se escute que não há verba suficiente para matar a fome do povo e lhes proporcionar um teto.



Por Juliana Brandi

Cinema em Juiz de Fora


Juiz de Fora é uma importante cidade na história do cinema. Até os anos 30 havia apenas uma sala de exibição chamada Politheama, o objetivo era trazer para a cidade as companhias de cinema, teatro ópera e balé que se apresentavam nas grades cidades. O espaço não tinha estrutura suficiente e foi aí que famílias ricas da cidade resolveram construir um espaço, que fosse digno e em 1930 foi construído o Cine-Theatro Central, que logo na primeira semana teve a exibição de 3 filmes diferentes. O local ora era cinema, ora era teatro.
Cine Teatro Central


Após a construção do Central, o cinema se tornou febre na cidade e catorze salas de cinema foram inauguradas na cidade: Excelsior, Palace, Festival, Glória, Popular, Rex, Para Todos, São Luís, Benfica, Auditorium, Real, Paraíso, Instituto Jesus e São Mateus.

Os espectadores que freqüentavam os cinemas eram bem ecléticos. Havia gente de todas as classes sociais, idades e estilos. Com isso, cada cinema começou a se especializar em exibir filmes de um gênero. O Cine Central adotava uma programação que contava com filmes de aventura e ação, voltados para as classes média e baixa. O Palace exibia romances e dramas. Em algumas salas também havia sessões especiais para mulheres, além de matinês para crianças.
 Com o surgimento da TV e a queda de espectadores nas salas de cinema, os ingressos começaram a ficar mais caros e as salas mais vazias. Atualmente o cinema se tornou mais comercial e deixou o glamour, de outros tempos, para trás. Hoje em dia as salas de exibição na cidade estão no Independência Shopping, Santa Cruz, Alameda e no Cine Arte Palace.
Com a forte influência do cinema na cidade, e sendo Juiz de Fora considerada um pólo produtor de cinema, O Primeiro Plano foi criado. É um Festival de Cinema de Juiz de Fora e Mercocidades, feito pelo grupo Luzes da Cidade, formado por cinéfilos e produtores culturais, é um festival de cinema voltado exclusivamente para diretores que estão estreando e de vídeos produzidos na Zona da Mata que acontece em Juiz de Fora. Foi criado inicialmente como uma maneira de os produtores locais exibirem suas obras, que antes não tinham muito espaço na mídia.



Este ano o festival chega a sua décima edição e acontece entre os dias 28 de novembro e 03 de dezembro no espaço Alameda de Cinema A programação se divide em nacional, com a exibição de 24 curtas de todo país e regional com 24 curtas de Juiz de Fora e da Zona da Mata. Ainda serão exibidos longas que não estrearam na cidade, mostras paralelas, pré-estréias e oficinas eu ainda não tiveram a programação completa divulgada. Vale lembrar que o festival não aceita inscrições de curtas produzidos para apresentar, ou divulgar empresas, nem criador exclusivamente para televisão.
Com o tema “Olhar de novo” o festival nos convida a uma reflexão sobre sua história. E para isso eles disponibilizaram no site oficial uma competição de “O melhor dos melhores de todos os tempos”, onde podemos assistir os vencedores das edições anteriores e votar. O campeão será exibido novamente no Primeiro Plano. Para participar ou para mais informações acesse o site www.primeiroplano.art.br

Por Juliana Brandi

CASUARINA


Foto Divulgação

Criado em setembro de 2001, o Casuarina é um dos principais grupos da nova cena carioca de samba e choro. Composto por Daniel Montes (violão 7 cordas), Gabriel Azevedo (percussão e voz), João Cavalcanti (percussão e voz), João Fernando (bandolim e voz) e Rafael Freire (cavaquinho e voz), o grupo faz parte de uma geração que, carente dos gêneros mais tradicionais e representativos da música popular brasileira, começou a ouvir, pesquisar e consumir os sambas que um dia construíram a identidade musical brasileira, mas que há muito tempo estavam desprestigiados. 



Essa geração de músicos, produtores e admiradores do samba e do chorinho fez renascer no público do Brasil o gosto pelo mais brasileiro dos ritmos. Grupos musicais começaram a surgir e, com base no trabalho de compositores geniais, a evidenciar um repertório que faz parte do imaginário popular de todos, com uma pitada de novidade nos arranjos e na produção. A Lapa, principal reduto boêmio carioca da primeira metade do século XX, voltou a varar as noites regada a cerveja gelada e canções de Cartola, Jacob do Bandolim, Chico Buarque, Nelson Cavaquinho, Ataulfo Alves, Ary Barroso, Zé Keti, Waldir Azevedo, Nei Lopes e tantos outros criadores, antigos e contemporâneos. 

Foto Divulgação


À frente deste grupo de bambas, o Casuarina percorreu (e percorre) as principais casas de show, não só do bairro, mas de todo o Rio, como Ballroom, Carioca da Gema, Rio Scenarium, Fundição Progresso, Dama da Noite e Circo Voador, além de ter tocado em grandes eventos, como o projeto Roda de Samba e os Carnavais de 2003 e 2004, na Lapa - ambos promovidos pela prefeitura do Rio - além da edição de 2004 do Samba no Trem, que reúne a nata do gênero para celebrar o Dia Nacional do Samba, 2 de dezembro. Em seus shows, o Casuarina já teve convidados como Arlindo Cruz, Wilson Moreira, Lenine, Walter Alfaiate, Noca da Portela, Délcio Carvalho, Luis Carlos da Vila, Marquinhos de Oswaldo Cruz, além das baterias da Portela e da Imperatriz Leopoldinense. O disco de estréia, "Casuarina" (2005), faz um apanhado de algumas das melhores canções do repertório do grupo, em uma parceria com a gravadora Biscoito Fino. Por este trabalho, o Casuarina foi indicado ao Prêmio TIM na categoria "Melhor Grupo de Samba" e recebeu o Prêmio Rival BR como "Melhor Grupo". "Certidão", o segundo disco do Casuarina, saiu no final de 2007, em nova parceria com a Biscoito Fino. Mais que um disco de samba, um trabalho autoral: das 14 faixas presentes no CD, dez foram compostas por seus integrantes.

Discografia:
  1. Certidão cd
  2. Cantos do Rio de Janeiro – com Caetano Veloso, mart-nalia, Tom Jobim
  3. Da Lapa cd - com Gafieira, Marcelo Vianna
  4. Casuarina cd

    Por Juliana Brandi

Violência e abuso contra os idosos


Um levantamento feito pelo Ministério da Saúde revelou que 93 mil idosos, no Brasil, são internados a cada ano em conseqüência de quedas, violências, agressões e acidentes de trânsito.
 O aumento das ocorrências de determinados agravos, tais como as causas externas, como os acidentes, a violência e os maus tratos, devem ser objeto de maior atenção entre os profissionais da saúde.

A agressão a população acima de 60 anos vem de diversas formas, a falta de carinho, atenção, pressão psicológica, descaso e a agressão física propriamente dita. O número de idosos que sofrem algum tipo abuso é tão grande que esse caso já se tornou um problema de saúde pública. Vale ressaltar que muitas vezes as agressões podem resultar em morte.
 

O Ministério da Saúde está desenvolvendo um sistema de vigilância de violência contra o idoso que vai permitir notificar e qualificar o tipo de agressão sofrida pelo idoso. O coordenador de saúde do idoso do ministério, José Luiz Telles diz que, no sistema se um indivíduo entra na emergência, vítima de violência, será possível saber quem foi o autor da agressão, qual foi o grau de dano causado, enfim, dados sobre o perfil desse autor, que ainda não é possível o acesso, só tendo pesquisas que dão uma dimensão de quem são os agressores.

Em cinco anos, o número de registros de casos de violência contra quem tem mais de 60 anos cresceu 40%.
 Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro revela que mais da metade dos idosos que registraram queixa convivia com o agressor. Era um parente, um amigo ou o próprio companheiro. E nos casos de lesão corporal, a maioria acontecia dentro de casa. A dona de casa Edith Conceição Silva, 79 anos, conta que foi espancada pelo neto de 26 anos e um comparsa, em fevereiro de 2008, em Atibaia (SP). Ela foi amordaçada no banheiro da casa e espancada. Levou vários socos na cabeça e no rosto, antes de o neto e o comparsa fugirem com uma televisão e um DVD para serem trocados por drogas. 

Sabe-se que nos próximos anos a população brasileira será uma população idosa. Em consequência desse envelhecimento populacional, o idoso tornar-se alvo da violência.



Por Juliana Brandi

Festas Juninas agitam comércio de Juiz de Fora


Mais uma data comemorativa movimenta o comércio em Juiz de Fora. Mas este ano, além da expectativa de aumento nas vendas em 30% segundo a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Juiz de Fora, os empresários investem em saídas para atrair o público que nem sempre se rende às comidas típicas e as tradicionais festas juninas.

O gerente de marketing de empresa na cidade, Nelson Júnior conta que com a queda das temperaturas, chegada do inverno e a festa junina em vista, à procura por pipoca, amendoim, caldos, milhos, canela e outros produtos são maiores. O gerente aposta num crescimento de 30%, e conta que já antecipou a campanha em 15 dias, e todas as lojas já possuem esses produtos disponíveis. Segundo uma pesquisa realizada pela Secretaria de Agropecuária e Abastecimento (SAA) neste ano alguns produtos sofreram um aumento de 80%, o que acontece com a canjica branca um caldo típico das festas juninas. Ano passado, era encontrada por R$1,23, neste ano está $2,21.

Foto Divulgação

Já o proprietário da uma empresa especializada em artigos de festa e produtos de confeitaria, José Carlos Vieira de Aguiar, estima que as vendas aumentem, sendo que parte dela migra para os produtos típicos. Os pratinhos fundos usados para servir caldos é uma das grandes procuras. Algo que favorece o comércio é que as festas juninas não estão mais restritas apenas a este mês, indo até agosto em alguns casos e aumentando a longevidade dos produtos na prateleira.  

Mônica Haddad, dona de uma loja de tecidos tradicional com mais de 80 anos de existência, conta que as preparações para a festa junina são antecipadas na loja. Desde do dia 10 de abril, a loja entrou no clima da festa e a cada dia a procura é maior. A proprietária explica que a locação de uma fantasia típica da festa, chega a R$40,00 em lojas especializadas. 

Por isso, por questão de tempo e economia os clientes preferem escolher o tecido e montar o próprio look. Xadrez, chitas e rendas são os mais procurados. Segundo a proprietária o estoque já dobrou em relação ao ano passado, e foi reforçado com mais uma remessa neste mês. A proprietária espera um aumento de 10% nesses primeiros dias de junho.

Por: Paula Abranches