domingo, 3 de junho de 2012

ARTIGO: LEGALIZAÇÃO DA MACONHA: UM CONTEXTO QUE VEMOS VIVER A SOCIEDADE





ARTIGO: LEGALIZAÇÃO DA MACONHA: UM CONTEXTO QUE VEMOS VIVER A SOCIEDADE

Uma manifestação que aconteceu no último sábado, dia 26 de maio de 2012, em Juiz de Fora me chamou muita atenção. Recebendo o nome de Marcha da Maconha pessoas foram às ruas, do centro da cidade, munidos de cartazes, máscaras e adereços defendendo a legalização da Maconha. 

Em alguns países, a maconha é legalizada, mas não para ser usada apenas como vemos algumas pessoas usarem. A Cannabis Sativa, como é cientificamente chamada, possui efeito antiemético, podendo ser usado no alívio do enjoo e depressão relacionados com o câncer. Pode também ser usada como analgésico. Alguns estudos mostram ainda que é capaz de reduzir significativamente a pressão intraocular e o fluxo lacrimal em pacientes com glaucoma, embora o efeito seja de pouca duração.

Infelizmente, quando ouvimos esse nome, associamos a drogas que, por consequência já preconceituamos seu sinônimo a crime, tráfico e marginalização. Fazendo parte da nossa vida, criamos esse conceito pelo contexto que vemos viver a sociedade. 

Infelizmente, repetirei essa palavra pelo restante do texto, o debate sobre a legalização do uso pessoal da maconha não é novo. Mas mudaram seus defensores. Agora, não são hippies nem pop stars. São três ex-presidentes latino-americanos, de cabelos brancos e ex-professores universitários, que encabeçam uma comissão, o sociólogo Fernando Henrique Cardoso, do Brasil, os economistas César Gaviria, da Colômbia, e Ernesto Zedillo, do México.

Para o poder público é financeiramente aceitável a legalização da maconha, uma vez que o mercado global de drogas ilegais é estimado em US$ 322 bilhões, dinheiro esse que está nas mãos de cartéis ou de quadrilhas de bandidos. É claro, que tenho que admitir que outras drogas, como o tabaco e o álcool, matam bem mais que a maconha, e são lícitas. Seus fabricantes pagam impostos altíssimos. O comércio é regulado e controla-se a qualidade.

Ao analisar as consequências, a maconha certamente não deve ser legalizada. Suas consequências são devastadoras, e causam vários danos em diversas áreas. Com a liberação do consumo da maconha, mais gente experimentaria a droga, isso aumentaria o número de usuários, pois as drogas seriam mais baratas e acessíveis e mais gente sofreria de psicoses, esquizofrenia e dos males associados a ela. Grandes indústrias poderiam distribuir drogas e, como fazem com cigarros ou álcool, incentivar seu consumo e com certeza os sistemas públicos de saúde gastariam mais com o tratamento dos dependentes. 

Infelizmente, motivos não faltam para argumentar que sou contra a legalização da maconha. Os noticiários não me deixam mentir, a cara de uma grande parcela da sociedade não deixa esconder o receio do uso da droga. Felizmente, apenas 150 pessoas participaram da Marcha da Maconha, que aconteceu no último sábado. Expresso minha satisfação pela parcela insignificante que participou desse inútil movimento.

Por: Olívia Duque

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